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    RSC completa 17 anos de ações voltadas para a conservação do Cerrado

     

    Foto: Dudu Coladetti
                                                                                                                                                                                           Foto: Dudu Coladetti

    Restaurar! Conforme o dicionário consiste no ato de recuperar alguma coisa perdida, por em bom estado, consertar. Contribuir com soluções práticas e inovadoras para a cadeia da restauração ecológica inclusiva e políticas públicas para manter o Cerrado em pé, tem sido uma das missões da Rede de Sementes do Cerrado (RSC). A Instituição, que comemora 17 anos nesta quinta-feira, 05 de agosto, vem promovendo a conservação da sociociobiodiversidade do bioma ressignificando o olhar sobre o Cerrado e trazendo melhorias na vida daqueles que vivem em áreas conservadas.

    A história da RSC começou em 2001, a partir de um projeto do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para a criação de redes de sementes no País. “Com o fim deste projeto do FNMA e diante da necessidade de dar continuidade as ações de conservação que estavam em andamento, a Professora da Universidade de Brasília (UnB) Linda Caldas, com apoio de outros professores e pesquisadores, conseguiu transformar a iniciativa em uma associação sem fins lucrativos. Foi então, que em 2004, a Rede de Sementes do Cerrado se tornou uma OSCIP. De lá para cá vieram os grandes projetos e parcerias até chegarmos aos 17 anos de história e contribuição para a restauração do Cerrado brasileiro”, conta Camila Motta, atual Presidente da RSC.

    Diante de sua capacidade aglutinadora, em 2013 a Rede de Sementes do Cerrado foi credenciada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tornando-se apta para a produção e comercialização de sementes nativas do bioma. Desde 2017, a RSC tem comercializado grandes quantidades e realizado o intercâmbio entre os coletores da Associação Cerrado de Pé e o público de restauração ecológica. “As sementes comercializadas pela Rede são coletadas por pequenos agricultores, assentados e quilombolas que vivem na região da Chapada dos Veadeiros. É importante ressaltar que, além de fomentar a restauração ecológica, regulamentar a atividade de coleta de sementes, a RSC vem contribuindo também com a geração de renda e com a qualidade de vida dos povos do Cerrado. Então, é uma enorme alegria poder celebrar mais um ano de atuação em projetos que trazem benefícios sociais, econômicos e ambientais ao País”, completa a Presidente.

     

    Publicado em 05/08/2021

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