Com o objetivo de contribuir para a disseminação de conhecimento sobre restauração ecológica no Brasil, a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) participou na última semana, de uma aula sobre restauração ecológica com viés social. A iniciativa fez parte da disciplina de Etnobiologia do curso de Ciências Ambientais da Universidade de Brasília (UnB).

A convite da professora Isabel Schmidt, a analista socioambiental da RSC, Maria Eduarda Moreira, compartilhou um pouco das experiencias da Rede enfatizando a importância de inserir as comunidades locais na restauração. “Abordamos os aspectos técnicos da restauração ecológica, com ênfase no bioma Cerrado, destacando as fitofisionomias e as técnicas específicas aplicadas. Posteriormente, destacamos a importância das comunidades no processo de restauração. Discutimos a relevância da participação de grupos e comunidades tradicionais, especialmente na coleta de sementes, um elemento fundamental para o sucesso das iniciativas de restauração. A inclusão dessas comunidades fortalece os projetos ambientais e promove a integração social e o reconhecimento do conhecimento tradicional”, completou.

Vale ressaltar que a Etnobiologia é uma área interdisciplinar que busca analisar e estudar a forma como determinadas culturas interagem com o meio biológico, tendo como princípio a valorização dos conhecimentos tradicionais e culturais.