Com dados de temperatura e umidade do solo, iniciativa da RSC visa dar mais eficiência ao processo de restauração do Cerrado

 A Equipe do Projeto A pesquisa aliada à prática: subsídios para a restauração ecológica inclusiva e adaptada às mudanças climáticas esteve na Chapada dos Veadeiros, visitando locais para o estudo, que analisa impactos da mudança climática no Cerrado.

O grupo realizou reconhecimento da área onde serão medidas temperatura e umidade do solo. Os indicadores, juntamente com os dados de germinação de espécies do Cerrado, vão alimentar o banco de dados para modelagem de espécies adaptadas às mudanças climáticas e que poderão ser usadas em projetos de restauração.


De acordo com a coordenadora do Projeto e Vice Presidente da Rede, Anabele Gomes, a análise é necessária para selecionar as áreas que farão parte da instalação de equipamento e coleta de dados nos próximos meses, dando continuidade ao projeto.

“As áreas escolhidas são áreas degradadas em início de restauração no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A proposta é unir pesquisa e aplicação prática para que a restauração ecológica considere as mudanças climáticas e seja mais eficiente, garantindo maior resiliência às áreas recuperadas, maior fortalecimento da produção e comercialização de sementes nativas e gerando renda e qualidade de vida aos coletores”, frisa Anabele Gomes.

Durante a pesquisa de campo ainda foi possível interagir com o projeto de restauração na Nascente dos Ingleses, gerido pela RSC e executado pela Verde Novo Sementes em parceria com a Associação Cerrado de Pé.

Participaram da ação, Anabele Gomes, Coordenadora; Adalgisa Chaib Ferreira, Técnica de Pesquisa do Projeto; Fabian Borghetti, Prof. Dr. do Departamento de Botânica da Universidade de Brasília, também membro do projeto; Bárbara Pachêco, CEO da Verde Novo Sementes; Willian Gomes, Diretor de projetos da Verde Novo Sementes; Claudomiro Almeida Cortes, Diretor de Restauração da Associação Cerrado de Pé e Voluntários da Associação.

O projeto A pesquisa aliada à prática é realizado pela Rede Sementes do Cerrado, conta com financiamento de Furnas Eletrobrás e tem parceria com ICMBio, Universidade de Brasília, Associação Cerrado de Pé e Verde Novo Sementes.