Com o objetivo de alertar a sociedade sobre os efeitos das mudanças climáticas para o planeta, a Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou em agosto deste ano, um estudo produzido pelo Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que traz uma visão clara do atual estado das mudanças climáticas no planeta. O documento, elaborado por centenas de cientistas de todo o mundo, traz dados que comprovam estas informações. Só para se ter uma ideia, de 1970 para cá, o planeta está mais quente do que nos últimos dois mil anos.  Este aquecimento pode resultar em efeitos catastróficos para a humanidade.

Em busca de compreender um pouco mais sobre o assunto, o 4° episódio do podcast Semeando Cerrado produzido pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), discute o as mudanças climáticas e os impactos da degradação do Cerrado no Clima com o especialista do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Guilherme Eidt. Advogado, mestre em Direito, Estado e Constituição, com ênfase em políticas públicas e democracia, Eidt atua há 19 anos em defesa da redução das mudanças climáticas por meio da proteção das florestas tropicais e do Cerrado brasileiro.

Nesta entrevista, o especialista destaca a importância do trabalho de base comunitária e de envolver a comunidade na luta pela conservação ambiental, uma vez que mudar a percepção das pessoas com relação as pautas ambientalistas é uma alternativa para minimizar os impactos climáticos, que são resultados da degradação do meio ambiente.

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“Não há vacina para a mudança do clima”

Lançada pela RPMM Global, em parceria com a Rede de Sementes do Cerrado, a Campanha internacional de doação “No Vaccine For Climate Change”, que traduzido para o português significa “não há vacina para a mudança do clima", visa alertar sobre as necessidades de cuidar do clima e do planeta. O objetivo desta iniciativa é chamar a atenção e gerar engajamento das pessoas para a causa, marcando e compartilhando a # nas redes sociais.

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia de COVID-19, que forçou a humanidade a mudar os seus hábitos para lutar contra o Coronavírus. O momento também foi considerado decisivo para enfrentar a emergência climática global, já que a janela de oportunidade para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5° C está se esgotando. O Brasil foi um dos países mais cobrados na Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas de 2021, a COP26, realizada na cidade de Glasgow, na Escócia. A conferência destacou que é urgente as ações de preservação de biodiversidade, principalmente do Cerrado brasileiro, segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul.