Visando apresentar aos coletores de sementes nativas, o cronograma de ações que serão executadas ao longo de 2022, a equipe técnica da Rede de Sementes do Cerrado (RSC) participou, na última semana, da Assembleia Geral dos coletores da Associação Cerrado de Pé (ACP) realizada na comunidade Kalunga Vão do Moleque, localizada em Cavalcante (GO).
Na ocasião, integrantes da equipe técnica do projeto o Projeto “Águas Cerratenses: semear para brotar” também prestigiaram o encontro que contou com a participação de mais de 60 coletores. Executado pela RSC em parceria com a Semeia Cerrado e com a Associação Cerrado de Pé, o projeto, segundo a Presidente da RSC, Camila Motta, chega para fortalecer a cadeia de produção de sementes nativas de base comunitária, ampliar a geração de renda nas comunidades envolvidas e buscar o envolvimento dos produtores rurais. “Para que seja possível restaurar em escala é preciso que haja uma cadeia produtiva de sementes de espécies nativas capaz de suprir a demanda de milhares de hectares. Esta cadeia produtiva, quando estruturada com a participação das comunidades locais, potencializa a capacidade produtiva de sementes nativas e além de gerar benefícios sociais também fortalece o desenvolvimento científico e tecnológico em relação à biodiversidade nativa”, destaca a Presidente.
Financiado pelo Fundo Socioambiental CAIXA, o projeto “Águas Cerratenses: semear para brotar” tem como foco restaurar, por meio da semeadura direta, cerca de 800 hectares de áreas degradadas do Cerrado até 2024. É importante reforçar que, ao comercializar as sementes nativas para a restauração ecológica, a RSC tem desempenhado um importante papel junto à comunidade, pois proporciona a geração de renda a partir do Cerrado, atuando de forma inclusiva e contribui para a conservação e restauração deste importante bioma.
Publicado em 25/02/2022