Com o objetivo de discutir o papel das instituições no Projeto de Restauração Inclusiva em Escala no Cerrado, a presidente da Rede de Sementes do Cerrado (RSC), Camila Motta, a Analista Socioambiental Maria Eduarda Moreira e a coordenadora de Projetos da RSC, Jimena Stringuetti realizaram nesta quarta-feira, 16, um encontro com representantes da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera) e da Tikré Brasil.
Coordenadora de Projetos da RSC, Jimena Stringuetti, destacou que a Aprospera desempenha um papel central nesse esforço conjunto. “Ela atua no monitoramento das atividades de restauração, executadas pela parceira Tikré”.
Além disso, de acordo com Jimena, para a restauração na área que será realizada por meio da técnica da semeadura direta, a equipe da Tikré criou o “Cerrado de Bolso”. Trata-se de um saquinho de papel reutilizável que contém em média de 10 a 15 espécies de sementes e é destinado para cobrir de 1 a 2 m² de solo. A elaboração destes kits, têm um importante contexto social junto à Aprospera, pois permitiu que a comunidade se envolvesse no processo de restauração de modo efetivo e democrático, conhecendo as sementes e as espécies utilizadas e entendendo melhor a técnica da semeadura direta”, detalhou.
Inicialmente, o projeto “Restauração Inclusiva do Cerrado”, atuou na restauração 50 hectares da FLONA, atuando na retirada das espécies invasoras de pinus, bem como no plantio de espécies nativas, contribuindo com a biodiversidade vegetal do Cerrado e consequentemente a produção de água. A partir de agora a iniciativa irá restaurar mais de 70 hectares da Floresta Nacional de Brasília.
Financiado pela Cargill, o projeto, no Distrito Federal, é executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Aprospera e Tikré Brasil – Soluções Ambientais – Eireli
Publicado em 17/08/2023